domingo, 19 de fevereiro de 2017

Limpeza do município é condicionada a consciência de coletividade da população

Flávio Azevedo
No último dia 15 de fevereiro, na esquina das ruas, da Conceição e Santa Clara, no Centro de Rio Bonito, um charmoso sofá enfeitava o passeio público. O sofá, que parece ser bem macio, é mais um “Divã da Reflexão” que sempre vemos espalhados por aí. Sentado nesse pomposo sofá, o riobonitense poderá fazer um exercício reflexivo com algumas perguntas clássicas que ninguém (sociedade e poder público), consegue me responder:
1 – Por que somos tão “sujosmundo?
2 – Por que o poder público é tão relaxado?
3 – Por que a Prefeitura ainda não criou multa para essa gente?
4 – Até quando nossa imundície será tolerada por quem governa?
5 – Quando teremos um serviço de limpeza eficiente?
6 – Por que não criar o Dia do Bota Fora?
7 – Em quem votei na última eleição e por quê?
8 – Mesmo com tanta campanha pela limpeza, por que nós insistimos em emporcalhar as ruas e calçadas?

A cereja do bolo dessa imagem é o local. É comum, quando um foto dessas vem de bairros pobres e carentes, a desculpa para a falta de Educação e bom senso ser atribuída a pobreza, a falta de oportunidade, a vulnerabilidade social, entre outras desculpas esfarrapadas. Esse trecho da cidade, porém, é considerado “área nobre”, as moradias são boas, quem mora por aí em sua grande maioria tem boa escolaridade, tem posses e o trecho, se comparado com os tais bairros humildes, é bem assistido pelo poder público.

Isso comprova o que digo há anos para horror de muita gente (porque vestem a carapuça): escolaridade, situação econômica confortável e morar em área nobre, não significa que o sujeito terá Educação, bom senso e civilidade. Parece que precisamos evoluir muito ainda como sociedade! #flavioazevedo

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