domingo, 19 de fevereiro de 2017

"Cadê o dinheiro que estava aqui?".

Flávio Azevedo
A ex-prefeita deixou o governo em 31/12/2016 (graças a Deus) com a desculpa de que não tinha dinheiro para pagar os servidores. Lorota! Na verdade tinha dinheiro e ela preferiu quitar compromissos assumidos com fornecedores. A dívida em dezembro com o funcionalismo era R$ 9,5 milhões, sendo R$ 3,5 milhões referentes ao pagamento de dezembro; R$ 3,5 milhões referentes ao 13º salário; R$ 1 milhão para comissionados; e R$ 1,4 milhão para contratados. Se a folha de pagamento estava inchada a culpa é dela.

Partindo da informação do atual prefeito, de que a Prefeitura, em dezembro de 2016, pagou R$ 13 milhões a fornecedores, fica nítido que tinha dinheiro suficiente para pagar o funcionalismo (R$ 9,5 milhões) e ainda sobrariam R$ 3,5 milhões para ela agradar os amigos. O que a ex-prefeita fez mostrou mais uma vez o desinteresse dela pelo servidor e pela cidade. Eu não tenho dúvidas de que cerca de 70% desse valor (R$ 6,6 milhões) seria injetado no combalido comércio local o que representaria uma mão na roda para os nossos comerciantes.

Também está nítido que o prefeito José Luiz Antunes já tem dinheiro em caixa para honrar esses adiados compromissos com os servidores. Na última quinta-feira (16/02), por exemplo, durante a sabatina dos secretários, João Balbino e Matheus Neto; foi mostrado pelo vereador Humberto Belgues (PSL), que o saldo das contas da PMRB naquele dia era de R$ 16,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões de recursos próprios e R$ 9,7 milhões provenientes de convênio. Esses números mostram que a proposta de parcelar o 13º dos servidores em cinco vezes é no mínimo indecente.

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