domingo, 25 de setembro de 2016

Presos responsáveis pelo tráfico no Gambá e BNH

Uma ação da Polícia Militar, na Rua José Manoel Marques, no Centro de Rio Bonito, terminou com a prisão de Wanderson Peçanha dos Santos, vulgo Caxica (20 anos) e Rafael de Moura Oliveira (21 anos). A operação aconteceu na última sexta-feira (23/09), por volta das 18h30min. Com a dupla, os polícias encontraram 45 frascos e uma garrafa de 500 ml de “loló”; 35 pinos e 11trouxinhas de cocaína; cinco tiras de maconha; e um aparelho celular. Segundo a polícia, Caxica é um dos responsáveis pelo tráfico na Estrada das Olarias (bairro Marajó/Gambá) e Monteiro Lobato (BNH). Policias também afirmam que Rafael, também por envolvimento com o tráfico de drogas, tem passagens pela polícia.

De acordo com a polícia, uma denúncia informou que Caxica estaria Rua José Manoel Marques (transversal a Pedro Colares) endolando drogas. Orientado pela denúncia, os polícias foram ao local e encontraram Caxica. À polícia, ele contou que estava visitando o primo Rafael de Moura Oliveira, que ao ser questionado pela autoridade policial confessou que não é primo de Caxica e revelou que há mais de uma semana Caxica estaria escondendo a droga na mata atrás de sua casa. O produto estaria enterrado no chão.

Rafael levou os policiais até o local e todo material foi recolhido. Caxica e Rafael foram detidos, conduzidos a Delegacia (119° DP) e posteriormente levados para Araruama (118° DP), onde a dupla foi autuada e presa de acordo com o Artigo 33 da Lei 11.343/06 (Lei do Tóxico), que condena atos como “importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A pena definida para tais transgressões é de cinco a 15 anos de reclusão.

Para a nossa reportagem, os policiais voltam a destacar a importância da denúncia, “porque a população é o olho da Polícia, que não consegue estar em todo lugar, mas pode ser orientada sobre os ilícitos através das denúncias que podem ser anônimas, mas precisam conter informações precisas para ajudar a elaboração da operação contra o que está sendo denunciado”, explica um policial.

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