segunda-feira, 18 de julho de 2016

Patagônia em Rio Bonito

Flávio Azevedo
Engana-se quem pensa só existir “A Terra do Fogo” na Patagônia, extremo sul da América do Sul. O município de Rio Bonito também tem a sua “Tierra del Fuego”, numa área que recentemente nós conhecíamos como Rampa de Voo Livre. Esse aspecto “patagônico”, a Serra do Sambê ganhou depois do fogo que atingiu o trecho há uma semana. As chamas não foram incomodadas como também nunca são incomodados os bandidos que incendeiam a nossa Mata Atlântica. 

Na Patagônia original, as ilhas têm formação a partir do choque de placas tectônicas marinhas que indicam a presença de rochas metamorfizadas, por exemplo, rochas magmáticas. Pesquisadores e cientistas afirmam que a Patagônia possui grande instabilidade tectônica, o que tornam comuns os terremotos e fenômenos vulcânicos por lá.

Na “patagônia riobonitense” a cada eleição as ilhas escolhem um grupo político que ao se chocarem torna as pessoas metamorfizadas com o magma do “farinha pouca meu pirão primeiro”. Pesquisadores e cientistas afirmam que a “patagônia riobonitense” tem grande instabilidade intelectual, o que torna impossível a percepção dos efeitos prejudiciais dos fenômenos “vulcão” e “terremoto”, que se revezam no comando da cidade há 24 anos.

Enquanto esses fenômenos (vulcão e terremoto) seguirem em atividade, Rio Bonito manterá o ritmo da Patagônia, um local inóspito, onde nada é possível produzir, sem avanço, sem progresso, uma cópia fiel da “Tierra del Fuego”. #flavioazevedo

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