quarta-feira, 13 de julho de 2016

Morre ex-prefeito de Rio Bonito Celso Peçanha

Flávio Azevedo

O ex-prefeito e governador, Celso Peçanha.
O ex-governador do Rio e ex-prefeito de Rio Bonito, Celso Peçanha, faleceu nessa quarta-feira (13/07). Natural de Campos dos Goytacazes, onde nasceu em 1916, o ex-prefeito, que vivia no Rio de Janeiro, na companhia da esposa, Hilka Peçanha, completaria 100 anos no próximo dia 02 de agosto. Embora não fosse riobonitense de nascimento, Celso Peçanha é o político mais importante da história de Rio Bonito, com realizações importantes durante os três mandatos de prefeito e durante o tempo em que foi governador do Rio. Era sobrinho de Nilo Peçanha e atuou, além da política, como advogado, jornalista, professor, além de traçar caminho na política brasileira. Atualmente, Celso mora na cidade do Rio de Janeiro.

Aos 18 anos, Celso Peçanha ingressou na Faculdade de Direito de Niterói. Com 19 anos já vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e aos 25 anos assume a primeira Prefeitura da sua carreira, a de Bom Jardim, nomeado por Ernani do Amaral Peixoto. Foi eleito deputado federal (1950); vice-governador do Rio (em 1958 a eleição para governador e vice-governador se dava separadamente) e com a morte do governador Roberto Silveira (1961), assumiu o Rio.

Passou pelo cargo de procurador do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e em 1978 decidiu retornar a política, sendo eleito deputado federal. É homenageado em diversas cidades, dando nome a estrada Governador Celso Peçanha, em Niterói; o Teatro Celso Peçanha, em Três Rios, a Biblioteca Municipal Celso Peçanha, em Rio Bonito.

Na literatura escreveu “Campos dos Goytacazes” (1961); “Nilo Peçanha e a Revolução Brasileira” (1978); “Brasil Zero Hora – Tensões e Esperanças” (1979); “Álcool, Combustível que se Planta” (1979); “Diálogos com a Verdade” (1980); “Liceu de Humanidades de Campos – Cem anos de Comunhão” (1980); “Bandeirantes e Pioneiros no Ensino Fluminense” (1982); “Mensagem Governo Celso Peçanha” (1962); “Para construir o Futuro” – (1984); “De Santo Eduardo ao Parlamento” (1984); “O dia do Maçom” (1985); “A planície e o Horizonte – Memórias Inacabadas” (1997).

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