domingo, 19 de junho de 2016

Picaretas e vagabundos quebraram o Rio de Janeiro

Flávio Azevedo
O jornalista pergunta ao governador em exercício do Rio de Janeiro, “por que o Estado chegou a essa situação crítica?", e o cara de pau responde com uma metáfora cínica e sórdida: “o que aconteceu ontem pertence a história”. Já que Dornelles esqueceu o que aconteceu ontem, eu vou refrescar a memória dele e lembra que há pelo menos 40 anos, ele (Dornelles) e muitos outros picaretas estão dilapidando o Rio de Janeiro e governando o território Fluminense como se ele fosse uma extensão dos seus quintais!

Muito se critica Sarney e Lobão (Maranhão); Renan e Collor (Alagoas); os Magalhães (Bahia); os Barbalho (Pará); Garibaldi e Agripino (Rio Grande do Norte); Raupp (Rondônia); Termário Mota e Jucá (Roraima); Jereissati e Eunício (Ceará); Virgílio (Amazonas); Delcídio Amaral (Mato Grosso do Sul); Cunha Lima (Paraíba); Caiado (Goiás); e esquecemos que o Rio de Janeiro produz os políticos mais picaretas do território nacional. Para o amigo ter uma ideia, o nosso principal nome na política do país, hoje, é Eduardo Cunha, elemento que dispensa apresentação, porque as notícias sobre corrupção e bandalheira é só dele.

A partir da redemocratização do Brasil (1985), o Rio de Janeiro foi dominado por picaretas de espécie e vagabundos de toda ordem. Se fizermos uma análise fria e sem paixões politicas, analisando mandatos e Atos de nomes como Brizola, Moreira Franco, Marcelo Alencar, núcleo Garotinho, Cabral, Pezão e toda sorte de gente nociva, que ocupou a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesse período, nós entenderemos porque o Rio de Janeiro está nesse estado crítico. 

Religiosos fajutos, traficantes, pistoleiros, contraventores, milicianos, picaretas de todo tipo, oportunistas... Essa é a essência da política Fluminense. O mais triste é que essa lógica acaba se reproduzindo em 90% das prefeituras do Estado (92), atinge as Câmaras Municipais, o Judiciário e demais instituições. Ou eliminamos essa troça que comanda o Rio de Janeiro ou nosso estado irá desaparecer. 

E a limpeza deve começar já nas eleições do próximo dia 2 de outubro, porque a única maneira de expurgar a marginalidade institucional que domina a política Fluminense é eliminando o que há de nocivo e ruim a partir dos municípios. Portanto, mãos a obra!

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