segunda-feira, 20 de junho de 2016

A violência aumentou em Rio Bonito e em todo Rio de Janeiro

Flávio Azevedo
A violência segue em alta no Rio de Janeiro e não adianta tentar esconder essa realidade da população! Uma reportagem do Jornal Nacional dessa segunda-feira (20/06) mostram que a violência aumentou muito no Estado do Rio nos primeiros meses de 2016. Sobre o assunto, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame; e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, trocaram farpas e acusações.

A população fluminense quer respostas que reduzam a insegurança. Arrastão em escola do Rio, resgate de traficante em hospital, cinco policiais militares baleados em apenas 12 horas, um casal teve o carro metralhado ao entrar por engano numa favela, uma mulher e um rapaz, morreram atingidos por balas perdidas no complexo de favelas do Alemão; e a insegurança crescente que assusta os municípios interioranos como Rio Bonito, Tanguá, Silva Jardim etc.

Se especialistas apontam o descrédito da política de Segurança promovida pelo Estado, ainda há quem tente tapar o sol com a peneira. Por exemplo, o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Ele disse que a segurança dos Jogos Olímpicos do Rio vai estar dentro dos melhores padrões internacionais. E depois que os jogos acabarem, ministro? Manteremos qual padrão internacional? O padrão Noruega ou o padrão do Iraque?

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame aponta a esculhambação urbanística do Rio como razão para o crescimento da violência e a dificuldade que a Polícia tem para operar. E nas cidades interioranas, qual seria a razão?
Insistem comigo que Segurança Pública é uma ciência que só pode ser discutida por especialistas. Papo furado, poque a segurança pública é um dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. Ou seja, todos nós podemos pensar o assunto, debater o tema em casa, no trabalho, nas escolas, nas igrejas, nas associações, nas instituições etc.

Eu insisto na tese de que os municípios da nossa Região precisam se consorciar para encontrar solução diante de problemas estruturais históricos que as nossas cidades enfrentam. Setores como Saúde, Educação, Segurança, Transporte, Lazer, geração de emprego e renda, tudo isso precisa ser pensado de maneira consorciada. Eu não posso desejar que Rio Bonito seja o primo rico dessa família chamada Metropolitana II, porque os filhos dos primos pobres (cidados vizinhas) certamente virão para Rio Bonito em busca da estrutura mellhor que for montada aqui. Logo, se faz necessário crscer de forma igualitária. Para isso deveria servir o tal Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), que cerca de 10 anos depois de fundado ainda não disse a que veio.

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