quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Brasil na encruzilhada

Flávio Azevedo
Muita gente, não é de hoje, vive indignada com as decisões do Judiciário. Em minha modesta opinião, esse poder é o mais comprometido com a manutenção dos problemas que há anos atingem os pilares da cidadania no Brasil. Os entendimentos jurídicos em nosso país (dizem que juiz não erra, porque ele tem entendimento), há anos empobrecem as esperanças do nosso povo.

Não é preciso ser catedrático para dizer que o Judiciário é o principal culpado pelos problemas não são resolvidos em nosso país. Nesses palácios, para atender caprichos e pedidos de amigos e iguais, inocentes são condenados; e picaretas são inocentados. Isso está muito nítido há muito anos!

Todavia, nós não podemos esquecer que os magistrados, juízes, ministros e demais membros do Judiciário não são dinamarqueses, suecos ou finlandeses. Esses indivíduos são filhos da nossa gente. Pessoas que levam para os seus cargos e funções, os vícios e comportamentos peculiares ao brasileiro.

O Brasil, hoje, encontra-se numa esquina onde precisa decidir se vai tomar o caminho da evolução social para se tornar uma nação decente... Ou se irá seguir esse caminho da corrupção, de toma lá dá cá, que nos faz ser olhados sempre como uma república de bananas (subdesenvolvida).

Concluo destacando que a corrupção é igual ao alcoolismo, doença que só pode ser tratada se o indivíduo que sofre desse mal reconhecer que é doente e impotente perante o álcool, nesse caso, a corrupção! Precisamos reconhecer, inclusive, o poder Judiciário, que o brasileiro é doente, frágil, conta com instituições desacreditadas e que somente o reconhecimento disso pode mudar esse cenário. #flavioazevedo

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