terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Falta de representatividade política é uma das marcas de Rio Bonito

Quem circula pela Região dos Lagos e Metropolitana consegue perceber quais são os municípios que contam com maior ou menor representatividade política junto ao governo do Estado do Rio de Janeiro. As ações do Estado em cada território deixam esse cenário em evidência. Em Rio Bonito, por exemplo, as estradas da Prainha, Rio Mole e Rio Seco (de Saquarema), que ligam a RJ – 124 (ViaLagos) a RJ – 106 (Rodovia Amaral Peixoto), deixam evidentes que “há algo de podre no reino da Dinamarca”.

É que essas estradas são asfaltadas somente dentro do território saquaremense. Exatamente no limite com Rio Bonito a pavimentação acaba e inicia-se uma estrada de terra em péssimo estado de conservação. O Grupo CCR ViaLagos, concessionária que administra a RJ – 124, é acusado de fazer, junto ao governo do Estado, “lobby” contra o asfaltamento total dessas estradas. É que com o asfaltamento dessas vias, os motoristas terão maior facilidade para fugir do pedágio da Via Lagos, um dos mais caros do Brasil e alvo de constantes reclamações dos usuários da rodovia.

Lobby pra lá, conivência pra cá, falta de vontade política acolá, rabo preso de todos e/ou tudo isso junto, não há como não achar estranho o asfaltamento dessas vias até o limite dos municípios de Rio Bonito e Saquarema. Se os representantes políticos da Capital do Surf conseguiram as melhorias para o seu território, onde estão os representantes da “Cidade Risonha”, que a cada eleição sobem em palanques, aqui e acolá, se dizendo amigos dos principais políticos do Estado do Rio de Janeiro?

A amizade propagada e anunciada em prosas e versos é pessoal ou uma relação institucional que visa o bem-estar da população? Nessa reportagem, que produzimos na estrada da Prainha, nós expomos essa clara barbeiragem da classe política da nossa Região em todos os seus segmentos.

Concluímos que cada ato político dos nossos representantes é um escárnio a nossa inteligência, confirma a certeza de impunidade em nosso país e mostra que a classe politica está de costas para o contribuinte. Todavia, tudo isso ocorre porque o eleitor é um fanfarrão que acredita em qualquer lorota, oferece o voto a quem dá cimento e dentadura; e se troca por qualquer R$ 50,00 e/ou alguns litros de combustível. #flavioazevedo 

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