sábado, 27 de fevereiro de 2016

Comunicação x Transparência

Eu tenho visto muita gente reclamando a dificuldade de acessar informações institucionais em Rio Bonito. Todavia, as pessoas confundem Comunicação e Transparência. Eu sempre entendi que o desejo popular é mais por Comunicação, que por Transparência, que acaba sendo consequência de uma Comunicação bem feita. Segundo o dicionário da língua portuguesa, Comunicação é o mesmo que informação; participação; aviso. Também pode ser classificada como transmissão, notícia, passagem e ligação. Termos como convivência, relações e comunhão também pode ser inseridos no conceito de Comunicação.

Já a transparência é conceituada nos dicionários como qualidade do que é transparente ou aquilo que permite distinguir os objetos com nitidez através da sua espessura. Creio que, agora, está entendido porque tanto desentendimento quando o desejo do pesquisador é apenas ter acesso.

O que acontece é que embora estejamos em 2016, quase 100% dos políticos reproduzem o modelo ultrapassado e anacrônico dos seus mentores. Numa época que precisamos fugir do assistencialismo e da prática oportunista de fazer política em porta de hospital, igrejas e delegacia; aqueles que se dizem novidade reproduzem esses maus hábitos.

Os cafés da manhã, comportamento teatral que o político usa apenas para fazer o eleitor pensar que ele está prestigiado, precisam ser esquecidos e não mantidos. As mentiras, promessas que não serão cumpridas e conversas de fiada, também devem ser deixadas no passado por quem se anuncia como renovação. O poder público está cheio de pessoas que têm habilidades, mas não são competentes. Logo, é urgente criar mecanismos que façam o servidor desenvolver suas habilidades com competência.

Todo esse preâmbulo se fez necessário para fazer o leitor entender que a Comunicação é o caminho para se alcançar a Transparência. No caso da coisa pública, a classe política está de costas para a população e, sobretudo para os seus colaboradores, que para ser enxergados precisam desenvolver características como o puxa-saquismo, o desejo de prejudicar o outro, a anulação da própria personalidade e a assimilação da personalidade do chefe, inclusive as suas deformidades. 

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