terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A prefeita de Rio Bonito faz uma gestão “pródiga”

Flávio Azevedo
Conversando nessa terça-feira (26/01) com uma fonte pra lá de confiável, ele confirmou que o Orçamento do município fechou 2015 em cerca de R$ 200 milhões. Dividindo esse valor por 12 meses, eu chego a R$ 16,6 milhões/mês. Se a nossa folha de pagamento chegou a R$ 8 milhões, sobrou R$ 8,6 milhões. Desse montante, você tira R$ 1 milhão para o Hospital Darcy Vargas; R$ 1 milhão para o Iprevirb; R$ 1 milhão para a UPA; e R$ 500 mil para a Câmara de vereadores. Ainda sobram R$ 5 milhões para os investimentos básicos.

Outro dado importante revelado é que o ex-prefeito José Luiz Antunes, num ano de eleição (2012), deixou a Prefeitura com 1,1 mil contratados. Em seis meses de governo, a sua sucessora subiu esse número para 2,5 mil contratados, “sendo que mais da metade desse número não trabalha”, disse minha fonte. Questionados sobre esse absurdo, quem está em casa sem trabalhar responde: “é que eu estou com ela há mais de 20 anos!”. Numa reunião de cúpula, alguém ousou questionar essa aberração. Tranquilamente, a chefe do Executivo respondeu que ela precisa “fazer distribuição de renda”.

Outro ponto importante revelado pela fonte é que a arrecadação de dezembro foi da ordem de R$ 17 milhões (cadê a crise?). Também achei interessante a história dos funcionários cedidos à Prefeitura de Rio Bonito, que arca com os salários desse pessoal. Aliás, um desses cedidos, que não sabemos exatamente o que faz, segundo a minha fonte custa cerca de R$ 20 mil aos cofres municipais.

Se a gestão municipal realmente priorizasse a economia em virtude da crise, esse desperdício seria corrigido e sobraria dinheiro para o Piso Nacional aos profissionais de Educação, para pagar o caro aluguel dos ônibus universitários, para pagar os veículos que cuidam da coleta dos entulhos acumulado em nossas calçadas e muito mais. Rio Bonito, hoje, é vítima do desperdício e, sobretudo, da cara de pau. O que estariam dizendo sobre isso os pré-candidatos a prefeito? Será que, se forem eleitos, eles pretendem repetir essa baderna? 

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