quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SEMANCOL

Flávio Azevedo 
A prefeita Solange Almeida e o deputado federal, Eduardo Cunha, juntos, na campanha eleitoral de 2014 em evento no Rio Bonito Atlético Clube.
O meu telefone toca e do outro lado alguém inicia a seguinte conversa: "Sr. Flávio Azevedo, aqui é da TV Record, sobre essa questão da lava jato, onde a prefeita aparece em parceria com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha"... Educadamente eu interrompo o colega e aviso que há mais de um ano a prefeita me fez um grande favor, me exonerou do cargo de secretário municipal de Comunicação, me libertando para eu trabalhar a notícia e não as desculpas e tentativas de defender o indefensável.

Nesse momento, porém, eu convido você a uma reflexão:

Se você esteve no governo e também foi convidado a sair, não fique triste! Deus te protegeu e sem você saber, Ele decidiu te poupar de participar dessa vergonha! Hoje, ao contrário do que dizem os puxa sacos, não é um dia de tristeza e de regozijo para mim, mas um dia deve ser tristeza e de reflexão para todos nós (aliados e contrários a prefeita). A então deputada não assinou aqueles requerimentos sozinha. Assinaram junto com ela, todos esses mortos de fome que vivem atrás dela querendo apenas sugar. Gente preguiçosa que não é dada ao trabalho.

Esses sanguessugas forçam o político (ela ou qualquer outro) a se corromper. Para se manter na cadeira e sustentar milhares de boca abertas que só querem ficar no mole, aliançamentos venenosos são feitos, parcerias escusas são assumidas, tratos criminosos são acordados. Essa hora é de exame de consciência. Se você é dado a uma boquinha no serviço público, se acha que está se dando bem por ter uma vantagem na máquina pública, saiba que você é conivente com a sacanagem e talvez tenha sido uma dos motivadores desse ato tresloucado da ex-deputada.

Vergonha na cara, é o que nós brasileiros precisamos!

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