terça-feira, 25 de agosto de 2015

“Quem planta colhe”

Flávio Azevedo 
Quando eu vejo a Bíblia e a religião sendo usadas descaradamente para outros fins que não o da salvação, eu me recordo do conselho de S. Paulo escrito no livro de Gálatas, capitulo 6, verso 7. “... De Deus não se zomba, porque tudo que o homem semear, isso também ceifará”.  Mas por que estou escrevendo isso? Eu explico.

“Os que confiam no senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. Esse é o primeiro verso do Salmo 125.1. Dias atrás esse texto foi escrito numa nota que pretendia tirar o foco de um assunto sério que está sendo amplamente divulgado. Na verdade, o uso desse Salmo objetiva mostrar uma “aparência de piedade”, quando nitidamente, como escreveu S. Paulo, se nega descaradamente a eficácia dela (escrevi sobre isso dias atrás).

Já que a nota é um convite a refletir sobre o livro de Salmo, eu convido você a meditar sobre o texto de outro Salmo. No capítulo 1, versos 1 e 2, o salmista escreveu o seguinte conselho: “Feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”.

Só esse trecho já seria suficiente, mas o restante do capitulo dá um diagnóstico preciso da vida do justo e do ímpio. Segundo o salmista, o JUSTO “será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ÍMPIOS; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”.

Encerro essa análise com um conselho de Salomão que eu penso ser muito oportuno para todos nós, mas principalmente para aqueles que tentam desfocar a natureza dos seus atos. Diz assim: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e ATÉ TUDO O QUE ESTÁ ENCOBERTO, quer seja bom, quer seja mau (Eclesiastes 12:13.14).

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