domingo, 7 de dezembro de 2014

Rio Bonito: a cidade do “Passa ou Repassa”

Flávio Azevedo 
Ao discutir as inúmeras aberrações que são feitas com as verbas da Educação em Rio Bonito, nós podemos falar da mais recentemente: um recurso da ordem de R$ 830 mil que foi desviado da Educação para o Instituto de Previdência do município (IPREVIRB). O amigo se lembra dessa notícia? Não? Pois é. Aconteceu! O dinheiro estava destinado à reforma de escolas do Ensino Fundamental, mas em nome dos velhinhos a Câmara aprovou. Essas escolas são aquelas unidades que estão em decadência desde o governo passado e estão “cada vez pior”.

Aliás, ao invés de “Cidade Risonha”, o apelido de Rio Bonito deveria ser “Passa ou Repassa”, porque esses governos vivem passando e repassando as mazelas que eles mesmos criam ano após ano. A ‘cagada’ lá do IPREVIRB, por exemplo, começou com a senhora Solange Almeida, quando ela não depositou, na época da fundação do Instituto, os valores necessários. Segundo fontes, R$ 8 milhões. O prefeito Mandiocão parcelou a dívida herdada da sua antecessora a perder de vista; não pagou as parcelas como deveria; fez novo parcelamento; e passou a bola para a sua sucessora, que segue fazendo, também no IPREVIRB, novas cagadas que irão estourar na conta do próximo prefeito. Fosse eu servidor público ativo ficaria preocupado!

Se falarmos do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), nos últimos 20 anos, a Prefeitura tem sido conivente com um monte de coisa esquisita que acontece por lá. Nenhum deles se preocupou em corrigir as claras deformidades daquela casa. Pelo contrário, como crianças que correm atrás de uma pipa estancada, Solange e Mandiocão vivem a correr atrás da direção do hospital, simplesmente porque sabem ser o HRDV uma fábrica de votos. Assim, a má gestão do dinheiro público que é aportado por lá continua e os evidentes indícios de coisa errada são varridos pra baixo do tapete do “larga isso pra lá”.

Mas voltando a Educação, não podemos esquecer que as sucateadas escolas de hoje não começaram a ficar nesse estágio em 1º de janeiro de 2013. Durante oito anos o prefeito Mandiocão fez praticamente nada por essas unidades. Todavia, muitas delas ele já herdou capengas. Ou seja, esses governos são sofríveis. Estamos falando de gestores que há mais de 20 anos travam uma disputa particular para saber qual deles é pior. O engraçado é que nesse revezamento a frente do município, quando eles passam o bastão para o outro, o sucessor sempre consegue superar a incompetência de quem lhe antecedeu.

O mais grave é que as opções de renovação, ou não nos inspira confiança, ou não representam a renovação que se dizem ser. Ou seja, estamos F... Errados e mal pagos! Como em meus textos o eleitor não pode ficar de fora, já que ele também tem uma cota de participação nesse cenário de horror, eu termino destacando que essa mesmice perversa que se repete há 20 anos é fruto da postura de um eleitorado que não se renova em suas perspectivas. Concluo parafraseando aquele conhecido slogan da TV Globo: “boquinha, a gente vê por aqui”! E as exceções são raras, muito raras!

PS: nesse “Passa ou Repassa” que se arrasta, quem leva a torta na cara somos nós!

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