segunda-feira, 7 de julho de 2014

Manifestações forçam siglas partidárias a renovar quadro político e buscar e formar novas lideranças

Flávio Azevedo 
O vereador Marcos Fernando da Fonseca, durante um dos seus discursos na Câmara de Vereadores de Rio Bonito.
O vereador riobonitense, Marcos Fernando da Fonseca, o Marquinhos da Luanda Car, será candidatado a deputado federal pelo PMDB, nas eleições do próximo dia cinco de outubro. O nome do vereador foi escolhido por lideranças estaduais do partido, com ação direta do presidente estadual sigla, Jorge Picciani, que aponta o parlamentar riobonitense como um nome que representa novos tempos, novas práticas e novos pensamentos na região.

O nome de Marquinhos Luanda, que está no primeiro mandato de vereador, e é filho de família tradicional de Rio Bonito, se destacou entre centenas de nomes que desejavam concorrer a uma das vagas do partido, que segue a lógica da renovação, que está sendo perseguida pelas demais siglas partidárias do país. Se em cidades pequenas quem concorre a cargos públicos de maior destaque é olhado com desconfiança e algum despeito, esses desconfiados críticos não se encorajam a colocar o nome para a apreciação do eleitor.

Marquinhos Luanda é um empresário bem sucedido de Rio Bonito, é um dos campeões de requerimentos e proposições da Câmara Municipal e destaca que sempre pautou a sua vida pela seriedade e comprometimento, características que ele afirma pautar também a sua vida pública.

A renovação que o PMDB pretende com o lançamento do nome de Marquinhos da Luanda Car e outros é um debate que tem sido pauta das conversas onde o tema é política. As manifestações populares tiraram os partidos da zona de conforto e as siglas partidárias perceberam que a reformulação exigida pelo eleitor não pode mais esperar.

Acompanhando essa tendência, uma declaração recente do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, deve ser assimilada pela população. De acordo com ele, o brasileiro precisa perceber que a escolha do político é feita pelo eleitor. O ministro destaca que “o verdadeiro protesto deve ser feito na urna eletrônica”. Até o ex-presidente Lula, nas últimas entrevistas tem dado declarações nessa direção, inclusive, afirmando que o PT (o seu partido) deve se organizar, se renovar e produzir discursos voltados aos interesses da juventude.

Bandeiras políticas como o “combate a corrupção”, a “ficha limpa”, a “valorização do trabalhador”, o “apoio a movimentos sociais e conselhos populares”, o “combate a exclusão”; bandeiras defendidas por siglas partidárias de esquerda, hoje, estão na pauta de todos os partidos brasileiros e os seus efeitos já começaram a ser percebidos. Falta, agora, o cidadão fazer a sua parte diante da urna eletrônica.

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