sábado, 24 de maio de 2014

Secretaria de Meio Ambiente promove atividades por preservação da Serra do Sambê

Flávio Azevedo 
Alunos e instrutores no Parque Municipal Olívio Osório
Cerca de 50 crianças do 5º ano do Ensino Fundamental (4ª série) do Colégio Cenecista Monsenhor Antônio de Souza Gens (CCMASG), participaram na tarde dessa sexta-feira (23/05), das atividades que estão sendo desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito, que culminarão com o “Dia Municipal de Preservação da Serra do Sambê”, celebrado no último domingo do mês de maio. A Secretaria de Meio Ambiente planeja uma ação, durante a realização do projeto “Se Essa Rua Fosse Minha”, que acontece todos os domingos na Bela Vista.

O projeto nas escolas está sendo realizado em parceria com a ONG Segurança nas Cidades, que entre outras especialidades dá treinamento e formação para guardas ambientais. Os eventos estão sendo levados a várias escolas do município e atividades como o Concurso de Frases sobre a Serra do Sambê está sendo promovido entre os alunos.

Os estudantes do CCMASG iniciaram a tarde ouvindo uma palestra. Pedagogo e militar da reserva, Jorge Heleno foi o palestrante que interagiu com os alunos, crianças com idade entre 10 e 11 anos, que ouviram curiosidades sobre a preservação da natureza e a destinação correta do lixo. “Vocês sabiam que um pardal come 50 mosquitos por dia? O mosquito que poderia te picar você e transmitir dengue. Ou seja, 10 pardais comem 500 mosquitos diariamente”.

Os pequenos também aprenderam sobre os perigos do tráfico de aves. “Para cada passarinho preso e posto a venda, outros nove morreram”. As crianças perceberam o perigo do tráfico de aves quando o palestrante disse que são nove pássaros a menos para comer os mosquitos. “Caramba, ficam 450 mosquitos a mais para nos picar”, disse um menino para o colega, mostrando que também é bom de matemática.

“Para a Organização das Nações Unidas (ONU) meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos e indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas”. Esse foi um dos ensinamentos apresentados pelo palestrante que contou com o auxilio de um projetor Datashow que projetava imagens num telão.
– Onde nós devemos jogar o nosso lixo? Quem aqui o pai tem uma lixeirinha agarrada no câmbio onde ele passa a marcha do carro? Lugar de lixo é no lixo. Quem aqui guarda o papelzinho da bala, no bolso, até encontrar uma lixeira para jogar o papel fora? – perguntou Jorge Heleno aos alunos, que numa postura natural da idade diziam fazer corretamente e apontavam os colegas que não tinham o devido cuidado. 
Os alunos interagiram com o palestrante durante a conversa com eles sobre preservação ambiental.
Depois de receberem o lanche coletivo e o diploma de participação do projeto, acompanhados dos integrantes da ONG, dos professores e monitores da escola, e da equipe da Secretaria de Meio Ambiente; os alunos foram ao Parque Municipal Olívio Osório, popularmente chamado de “morro da rádio”. O objetivo foi fazer o plantio simbólico de árvores nativas.
– Vocês sabiam que na Península Ibérica, onde estão Portugal e Espanha, os governos criaram a campanha “Adote uma Árvore”, porque nos últimos 500 anos esses países conseguiram acabar com todas as árvores que existiam em seus territórios. Nós aqui ainda não precisamos de uma campanha dessas, mas podemos contribuir para que isso não aconteça plantando mais árvores – disse Jorge Heleno aos estudantes, todos eles muito empolgados durante o plantio das mudas.

Fonte: Secom/RB.

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