segunda-feira, 12 de maio de 2014

Ampla afirma que vai investir cerca de R$ 5,3 milhões em seis bairros de Rio Bonito

Denilson Santos  
A qualidade dos serviços prestados pela Ampla foi a pauta de uma Audiência pública realizada na quarta-feira (09/04), na Câmara Municipal. Os representantes da empresa responderam a vários questionamentos feitos pela prefeita Solange Almeida, vereadores, comerciantes e empresários da cidade. Essa é a segunda vez este ano que a Ampla é convidada a prestar esclarecimentos sobre o assunto. Na primeira convocação, realizada em março, ninguém da empresa esteve presente.

O debate sobre a qualidade dos serviços prestados pela Ampla teve um dos seus principais capítulos em fevereiro deste ano, quando a prefeita Solange Almeida, em reunião na sede da Ordem dos Advogados do Brasil de Rio Bonito(OAB-RB), propôs entrar com uma Ação Civil Publica contra a concessionária. Os motivos alegados por ela foram os mesmos apresentados durante essa audiência pública: os prejuízos causados a moradores provocados pelas constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica, que chegam a durar vários dias em algumas localidades.

Outro problema apresentado pela prefeita é o fato da concessionária não possuir uma equipe móvel de plantão e um escritório no município para receber reclamações e solicitações de serviços, obrigando os moradores da cidade a se deslocarem para outros municípios, como Itaboraí e São Gonçalo, para serem atendidas. “É preciso que Ampla fiscalize melhor a execução dos serviços que são prestados em Rio Bonito, pois a qualidade está muito abaixo do esperado. Quando a empresa tinha menor condição de trabalho e menor arrecadação, dispunha de uma equipe fixa que atendia melhor o município. O nosso questionamento é que agora que a população cresceu e, consequentemente, houve o amento do serviço e da arrecadação o serviço piorou”, questiona a prefeita.

O vilão são as árvores

O Gerente de Relações Institucionais da Ampla disse que não existe um problema de falta de energia no país e, muito menos, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o que existe é problema na distribuição, que pode está estrangulada, ou a rede não ter condições de receber essa carga.
– A maioria dos apagões que acontecem em Rio Bonito é ocasionada pelo contato das árvores com a rede elétrica, ocasionando curtos circuitos e desarmes dos transformadores. Investimos cerca de R$ 2 milhões na poda das arvores, mas ainda não conseguimos resultados satisfatórios para conter esse problema – afirmou o gerente da Ampla.

Em Relação as equipes, Guilherme Brasil explicou que nenhum município tem equipe fixa, muito menos Rio Bonito. “Nós temos treze equipes móveis para os atendimentos prioritários e cinco caminhões de grande porte, que se movimentam através de uma Central que atendem aos chamados de quatro municípios: São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito”, explica.

Bairros serão beneficiados 
O Gerente de Relações Institucionais (na foto com o microfone) afirmou que a forma de resolver o problema dos apagões é investir em tecnologia e mudar a topologia da rede, com a instalação de novos postes e transformadores, colocando uma rede que conviva melhor com as árvores. Para isso, ele anunciou um investimento de R$ 5,3 milhões em seis bairros de Rio Bonito.
– Vamos investir cerca de R$ 5,3 milhões na rede automatizada, que convive melhor com as arvores, que irão favorecer prioritariamente os bairros do Ipê, boqueirão, Serra do Sambe, estrada da posse, parque Andrea e nova cidade. Essas obras garantirão uma melhor qualidade na distribuição de energia e acabará com cerca de 80% das interrupções no fornecimento – garante.

Diante de tantos questionamentos feitos pelas autoridades presentes na audiência pública, Guilherme Brasil, pediu um prazo de 90 dias para analisar tudo que foi apresentado durante a reunião. No final desse período, outra audiência será realizada para a que a Ampla apresente as soluções desses problemas e já faça um balanço do que foi melhorado na prestação de serviço da empresa ao riobonitense.


Fonte: Secom/RB.

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