quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Michael Schumacher é mais uma vítima da fatalidade

Flávio Azevedo 
O ex-piloto Michael Schumacher foi campeão de Fórmula 1 em sete temporadas e está entre os melhores pilotos de todos os tempos da história do automobilismo mundial.
No último domingo (29/12) nós fizemos uma postagem falando sobre a fatalidade que envolveu o lutador brasileiro, Anderson Silva. Ele protagonizou imagens fortes que giraram o mundo (uma fratura na perna em pleno octógono). Ainda não estávamos refeitos do que aconteceu com o nosso “Spider Man”, fomos surpreendidos por outra fatalidade: o heptacampeão de Fórmula 1, Michael Schumacher, está lutando pela vida por ter sofrido um acidente enquanto esquiava, um dos seus esportes/hobbies preferidos.

O acidente aconteceu em Meribel, nos alpes franceses, onde ele caiu e bateu a cabeça numa rocha. O diretor da estação de esqui, Christophe Gernignon-Lecomte, disse que Schumacher foi resgatado oito minutos após a queda e afirmou que ele usava capacete. Os noticiários sobre a sua recuperação, porém, mostram um misto de pessimismo e apreensão entre aqueles que acompanham de perto o estado do ex-piloto alemão.

O que dizer então de mais essa fatalidade? Quantas vezes o alemão não foi chamado de “maluco” por ser piloto, um esporte que em qualquer categoria envolve velocidade e, logicamente, riscos constantes? No caso de Schumacher, ele aposentou-se com um histórico de 306 corridas, sempre andando forte, mas não nos lembramos de nenhuma ocorrência que tenha levado risco a sua vida em cerca de 20 anos de carreira.

Quis o Srº Destino, porém, personagem que faz trio com a Srª Fatalidade e o Srº Acaso, que o heptacampeão enfrente os seus piores momentos por conta de um esporte que muitos ignoravam (entre eles eu) que ele praticava. Todavia, o esqui é uma curtição entre os europeus, sobretudo para aqueles que estão em países muito frios, onde a neve é uma companheira constante como o sol é companheiro daqueles que moram em países tropicais como o Brasil.

Resta-nos então, torcer pela recuperação do ex-piloto e torcer para que as bobagens que falamos sobre os esportes radicais sejam deixadas de lado (cada um tem o direito de gostar ou não de praticar esse ou aquele esporte), porque fatalidades acontecem também com quem caminha pela rua, está parado no ponto do ônibus e/ou até mesmo está quietinho dentro de casa.

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