quinta-feira, 23 de maio de 2013

A diferença entre os cães e as pessoas

Flávio Azevedo

Um filme que emociona e demonstra o comportamento leal desses simpáticos animais: os cães.
“Quanto mais conheço as pessoas, mais eu gosto dos meus cachorros!”. Esse é um adágio popular geralmente repetido por quem se decepciona com alguém. Bem, se os cachorros são animais interessantes, o ser humano e a sua maldade é intrigante. Aliás, existem três tipos de pessoas: aquelas que amam os cachorros; aquelas que gostam deles, mas eu aqui e eles lá; e aquelas que definitivamente não gostam dos referidos bichos.

Uma das características do cachorro é a amizade e a lealdade. Inúmeras estórias e filmes abordam a fidelidade dos cães. Chamo atenção para o filme “Sempre ao Seu Lado”, que tem como personagem principal Richard Gere, que durante a trama, morre numa cidade distante de onde morava. Sem saber disso, o seu cão, como fazia diariamente, espera o seu dono todos os dias na estação da cidade. O animal morre naquele lugar, onde, hoje, existe uma estátua em homenagem a Hachi, o leal animal.

Observando o tratamento que algumas pessoas dão aos seus cães, fica muito nítido que há quem pense ser o vizinho, o amigo, o patrão, o filho, o cônjuge, o empregado, o colega de trabalho, um cãozinho de estimação. Há quem espere dos outros, a mesma lealdade de Hachi, personagem principal de “Sempre ao Seu Lado”. Só que os seres humanos dificilmente conseguem desenvolver essa lealdade.

Por outro lado, há quem pense ser o vizinho, o amigo, o patrão, o filho, o cônjuge, o empregado, o colega de trabalho, um cãozinho de estimação. Ou seja, alguém que será manejado, dominado e que não tem vontade própria. Diante desse cenário real e antagônico é possível compreender a origem do dito popular “quanto mais conheço as pessoas, mais eu gosto dos meus cachorros!”.


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