quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mobilização, um sonho a ser alcançado no Brasil

Flávio Azevedo

Nos 'Anos de Chumbo', a Ditadura castrou ideais e silenciou o espírito crítico.
A verdade é que as nossas entidades e representações de classes – por política de boa vizinhança ou frouxidão – não querem levantar bandeiras urgentes e necessárias ao bem-estar popular. Um movimento popular contra CEDAE, AMPLA, empresas de transporte coletivo, entre outras que prestam serviços (públicos) com deficiência e desinteresse, deveriam sofrer pressão popular! Entretanto, não temos liderança (desinteressada), nem cultura de mobilização. Reclamar nós até sabemos, mas a boa e velha mobilização e organização não faz parte da cultura do brasileiro, sobretudo em cidades de menor porte.

Já perdi a conta de quantas mobilizações eu já acompanhei. Também já perdi a conta das vezes que eu vi belos e importantes movimentos serem sepultados porque alguém recebeu ($$$$$$$$) para mudar de lado. Algumas cestas básicas, um emprego com bons rendimentos, um mimo, um presentinho, esses são apenas alguns dos itens que estão acostumados a dissolver mobilizações sólidas que lutavam por importantes objetivos.

Também podemos colocar nessa lista o oportunismo político, praticado por aquele sujeito que usa esses movimentos para se promover porque será candidato a algum cargo eletivo. Isso também tem colaborado de forma determinante para aniquilar importantes mobilizações. Geralmente, perdendo ou ganhando, o crápula oportunista abandona a causa e a ideologia que se lasque!

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