sexta-feira, 19 de outubro de 2012

“Programa Flávio Azevedo” recebe vereador eleito Marquinhos Luanda Car

Flávio Azevedo

O vereador eleito, Marquinhos Luanda Car.
“Eu quero começar agradecendo publicamente as pessoas que acreditaram em mim, no meu trabalho, nas minhas propostas e aqueles que torceram por mim. Agora, nós somos vereadores de toda cidade. Tenham certeza que eu quero dar o meu máximo para fazer em Rio Bonito, as transformações que ela precisa”, disse o vereador eleito de Rio Bonito, Marcos Fonseca, o Marquinhos Luanda Car (PMDB), durante a entrevista que concedeu ao Programa Flávio Azevedo, no último dia 18 de outubro. Com 1.325 votos, ele foi o segundo mais votado nas eleições do dia 7 de outubro.

O novo parlamentar recebeu 511 votos a mais que em 2008, quando participou da disputa por uma vaga no parlamento municipal pela primeira vez. À época, ele alcançou 814 votos. Marquinhos também comentou que a responsabilidade é grande porque a população está ansiosa quanto a atuação dos novos eleitos, sobretudo aqueles que estão chegando a Câmara pela primeira vez.
– Nós precisamos resgatar a credibilidade do Legislativo, que ficou muito arranhada nesses quatro anos. Eu acredito que o vereador de bairro tem mais facilidade em cumprir o seu papel, porque quem é do Centro da cidade acaba ficando em evidência e, geralmente, sempre é muito cobrado porque a expectativa sobre a sua atuação é maior – ponderou.

Durante a entrevista, Marquinhos disse pretender continuar levando a sua vida normalmente e confessou que “a ficha ainda não caiu”. Ele revelou que a campanha foi bem desgastante, “principalmente porque nós estamos trabalhamos durante os últimos quatro anos”. Ainda segundo Marquinhos, as visitas foram constantes, todos os bairros foram visitados nessas andanças “e eu percebi que a sociedade queria mudança e fazer um Legislativo novo por uma série de motivos”.

Quanto os cinco novos nomes, pessoas que nunca transitaram na Câmara, Marquinhos volta a ressaltar o peso da responsabilidade. “Nós seremos cobrados, mas eu quero fazer diferente. Pretendo exercer a função real do vereador, que é legislar, fiscalizar, criar projetos e eu tenho autonomia para defender minhas ideias”, disse o vereador eleito, que pregou a união entre os edis para que o parlamento não caia em descrédito diante da sociedade e da opinião pública.

Sobre a ausência de nomes dados como certos nos próximos quatro anos, mas acabaram não sendo eleitos, Marquinhos disse que “a legenda é cruel, isso aconteceu comigo em 2008, mas a população votou diferente em 2012. Apesar disso, vereadores como Caneco e Humberto, por exemplo, embora não tenham chegado, tiveram uma votação expressiva”. O novo parlamentar destacou ser injusto o número de apenas 10 cadeiras na Câmara, porque os candidatos das localidades interioranas são prejudicados.
– Isso tem que ser discutido e precisa ser revisto. A política é feita de renovação. Tem uma juventude chegando aí e eu quero lutar por esse processo que eu entendo ser mais democrático. Para você ter uma ideia, uma das maiores políticas da história de Rio Bonito, a prefeita eleita Solange Almeida (PMDB), quando veio de Catimbau com cerca de 200 votos, se o número de cadeiras fosse 10, ela não teria sido eleita – ponderou.

Questionado sobre a presidência da Casa, Marquinhos declarou o seu voto ao colega Reginaldo Ferreira Dutra, o Reis (PMDB). Derrotado ao cargo de prefeito em 2008 (quando teve Solange Almeida como vice), Reis entrou para historia como detentor da maior votação da história do parlamento municipal de Rio Bonito ao obter 1894 votos. Marquinhos Luanda Car também comentou a sua visita a Brasília, quando Solange ainda estava exercendo o mandato de deputada federal. Ele também defendeu a criação de um setor de projetos, para que o município consiga captar recursos federais e estaduais com maior facilidade.

Escola técnica, investimentos em ensino superior, atenção ao desenvolvimento desordenado, medidas que auxiliem a resolver os problemas da mobilidade nas ruas da cidade, a criação de novas ruas, a contratação de um engenheiro de tráfico para analisar o Trânsito de Rio Bonito, a precariedade do transporte público, não usar o parlamento como emprego, entre outras coisas, são bandeiras defendidas pelo novo parlamentar.
– Eu vim para dar contribuir com a minha cidade e sendo muito franco, eu não estou aqui para iludir ninguém e não quero ficar enrolando o povo. Quando eu puder atender direi sim, quando não eu direi que o pedido está fora do meu alcance. Eu não quero perder a minha vida, a minha privacidade, porque eu tenho os meus filhos, a minha família e quero continuar freqüentando, com tranquilidade, os mesmos lugares – disse.

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