Flávio Azevedo
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| O ministro do STF, Joaquim Barbosa, é o relator do maior escândalo da vida pública do Brasil. |
Muitos amigos, seguidores e leitores estão me perguntando, por que eu não estou escrevendo nada sobre o Mensalão (safadeza que está sendo julgada no Supremo Tribunal Federal). A resposta foi dada por Eraldo Pereira, no Jornal da Globo dessa terça-feira (24/10). Segundo ele, “depois de condenados, os réus podem recorrer e não irão, de imediato, parar atrás das grades”.
O jornalista explicou que existe uma artimanha que eu, Flávio, chamo de “embargo da sacanagem”. Ele completou: “é assim que funciona o estado democrático de direito”. O meu comentário sobre isso parafraseia Boris Casoy: “isso é uma vergonha!”.
Aos amigos, eu peço que não me venham com democráticas argumentações jurídicas para tentar amenizar a minha indignação diante das babaquices e ‘filhadaputices’ que o Direito classifica como instrumentos ou remédios jurídicos. Concluindo, eu gostaria de ver pobres e negros, que foram presos por roubarem algo para matar a fome, sendo beneficiados com os tais remédios jurídicos.
Será que eu encontro isso?
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