segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Endurecer é preciso, mas sem jamais perder a ternura"

Flávio Azevedo

Che Guevara
O dia 9 de outubro não pode passar em branco sem que o grande líder revolucionário Ernesto Rafael Guevara de la Serna, o conhecido Che Guevara ou simplesmente “Che”, seja lembrado. Nascido em Rosário, província de Santa Fé, na Argentina (14/06/1928), ele foi morto em 9 de outubro na Bolívia. Em parceria com a CIA, soldados bolivianos o executaram sumariamente. Político, jornalista, escritor e médico, ele nasceu na Argentina, mas se notabilizou mundialmente em Cuba, protagonizando ao lado de Fidel Castro, a liderança da Revolução Cubana (1953-1959).

Che acabou participando da reorganização política de Cuba. Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a toda América do Sul, ele implantou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países. A sua figura desperta paixões favoráveis e contrárias e tornou-se um símbolo de importância mundial, abraçado, inclusive, pelo capitalismo. A sua foto, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo por partidos de esquerda e direita.

Em 1997 os seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 km de onde ocorreu a sua execução. Ele estava sem as mãos, que teriam sido amputadas logo após a sua morte. Seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde, em 17 de outubro foram sepultados com honras de Chefes de Estado.

A imagem do Che é mítica em toda a América Latina. Para seus críticos, no entanto, essa glorificação messiânica é injustificável, e Che Guevara estaria longe de ser um humanista. Pessoalmente, teria aprovado centenas de execuções sumárias, decretadas pelo tribunal revolucionário de Havana.

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