domingo, 23 de setembro de 2012

Friburguense começa arrasador, Marcelinho marca, mas gol do Crac adia sonho da Série C do Brasileirão em 2013

Flávio Azevedo

A equipe do Crac abusou da cera e o Friburguense ficou na bronca com a arbitragem.
Apesar do início promissor, o Crac é a primeira equipe a garantir vaga na Série C do Campeonato Brasileiro de 2013. O segundo jogo das quartas de final da Série D foi disputado no Estádio Eduardo Guinle, em Friburgo, na noite deste sábado (22). O Friburguense venceu o Crac por 3x1, mas como a equipe de Goiás havia feito 2x0 no jogo de ida, o gol marcado fora de casa deu a vaga a equipe goiana.

O Friburguense começou arrasador e aos 20 minutos já vencia por 3x0, gols do riobonitense Marcelo (2’), Lucas (12’) e Rômulo (20’). Com esse resultado o Frizão estava se classificando, mas um gol salvador marcado pelo atacante Dinei, deu ao Crac o direito de disputar a semifinal da Série D e a vaga da Série C de 2013.

Primeiro tempo arrasador

Mesmo com o resultado de 3x0, a equipe de Nova Friburgo mantinha o ritmo do jogo e buscava ampliar o marcador. Aos 27 minutos, confusão na área do Crac e Gleison cai, a torcida pede pênalti, mas o árbitro manda seguir. Na sequência do lance, Juninho leva a bola na linha de fundo e rola para Dinei fuzilar o gol de Marcos, 3x1. A partir daí, o clima de tensão dominou jogadores e torcedores do Friburguense. O time de Gérson Andreotti precisava marcar mais um gol para conseguir o acesso à Série C e continuou tentando. Gleison arriscou duas vezes de fora da área. Na primeira isolou e na segunda obrigou Donizete a realizar grande defesa.

Segunda etapa

Crac e Friburguense retornaram dos vestiários com a mesma proposta do primeiro tempo. O time goiano se defendia, enquanto a equipe de Nova Friburgo buscava o gol. A opção do lateral cobrado por Diego Guerra dentro da área continuava, aos 3 minutos o zagueiro jogou a bola na área e Lucas cabeceou com perigo. O Crac, sempre em jogadas de contra-ataque, chegou perto do segundo gol aos 5 minutos. Nino Guerreiro cabeceou e a bola quase sobrou para Juninho, mas Marcos estava esperto e se antecipou a jogada.

O grande trunfo do Friburguense era a bola parada. Aos 16 minutos e aos 39 minutos quase o quarto gol aconteceu. O Crac segurava a bola e fazia cera, ao ponto de não cobrar o escanteio marcado. O árbitro Marcos André deu 5 minutos de acréscimo, porém o tempo não foi suficiente para o quarto gol do Frizão.

Artistas do espetáculo

Friburguense: Marcos, Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Marcelo (Vitor Hugo), Lucas, Gleison (Toshya) e Rômulo; Ziquinha e Douglas Tardin (Elan). Técnico: Gerson Andreotti
Crac: Donizete, Guerra, Emerson, Fábio Paulista e Amarildo; Leão (Jeferson), Mário César, Zé Neto e Juninho (Tiago Sala); Dinei (Pedrinho) e Nino Guerreiro
Técnico: José Roberto da Silva
Árbitro: Marcos André Gomes de Paula – ES
Assistentes: Pablo Almeida da Costa – MG e Pedro Araújo – MG.

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