segunda-feira, 16 de julho de 2012

Confira a Declaração de Bens dos candidatos a prefeito e dos vereadores de mandato de RB

Flávio Azevedo

Para mostrar a evolução ou involução dos bens dos candidatos a prefeito de Rio Bonito, a nossa reportagem visitou o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para coletar dados oferecidos pelos próprios candidatos. Os números são interessantes. As informações transmitidas a Justiça Eleitoral já podem ser analisadas como um termômetro dos governos que eles pretendem realizar.

As primeiras informações são do deputado estadual Marcos Abrahão (PT do B), que segundo dados do TRE ficou mais pobre nos últimos quatro anos. Esse ano, Abrahão declarou R$ 215 mil, entre casas, terreno e carro. Em 2010, quando foi reeleito deputado estadual, Abrahão afirmou não ter bens a declarar. Já em 2008, ele declarou R$ 265 mil. O deputado estipulou os seus limites de gastos com campanha em R$ 1 milhão. O candidato a vice, Luiz de Mendonça Martins, o Luiz da Luz (PT do B), declarou R$ 175 mil (casa e carro) e atestou que não pretende ter gastos de campanha.

O vice-prefeito Matheus Neto (PSB) declarou R$ 368 mil de bens, entre terrenos, operações financeiras e bancárias. Matheus evoluiu bastante em quatro anos, se levarmos em conta que em 2008 ele declarou R$ 54 mil (três terrenos, um carro e uma conta corrente). O vice-prefeito também fechou os seus gastos de campanha em R$ 1 milhão. O seu vice-prefeito, o ex-secretário Ronen Antunes (DEM) declarou bens da ordem de R$ 191 mil (empresa, conta de banco, imóvel e terreno) e estipulou seus gastos de campanha em zero. Bem a cara de Ronen que tem fama de ser ‘pão-duro’.

A ex-prefeita Solange Almeida (PMDB) declarou os seus bens em R$ 321 mil (terreno, sociedade em empresa, casa em construção e três carros). O crescimento dela também foi interessante, porque em 2008 ela havia declarado R$ 146 mil (dois terrenos, um imóvel, dois carros e sociedade em empresa). Em 2010, quando ela tentou retornar ao Congresso Nacional, a ex-deputada declarou um pouco mais que esse ano: R$ 326 mil. Em 2012, ela estipulou os seus gastos de campanha em até R$ 3 milhões. O seu vice, o empresário Anderson Tinoco (PSDB), declarou R$ 546 mil (empresas, apartamentos, casas, moto, carro, caminhão e aplicações) e informou ao TRE que não terá gastos de campanha.

Legislativo

Entre os candidatos a vereador, a nossa reportagem vai informar apenas os candidatos que estão exercendo o mandato. O vereador Abner Alvernaz Júnior, o Neném de Boa Esperança (PTN), segundo o TRE dobrou os seus bens. Se em 2008 ele declarou bens da ordem de R$ 35 mil, esse ano a sua declaração é de R$ 71 mil. O vereador Carlos André Barreto de Pina, o Maninho (PPS), esse ano declarou R$ 136 mil. Já em 2008 e 2010 (há dois anos ele foi candidato a deputado estadual), ele declarou R$ 75 mil.

Em busca do seu quinto mandato, o vereador Carlos Cordeiro Neto, o Caneco (PR) empobreceu. Em 2008 ele ofereceu uma declaração de 23 mil a Justiça Eleitoral. Esse ano, porém, ele não afirma não ter bens a declarar. Quem também ficou mais pobre foi o vereador Fernando Soares (PMN). Ao contrário de 2008, quando ele declarou bens da ordem de 321 mil, esse ano ele afirma não ter o que declarar.

Um dos parlamentares mais polêmicos da casa, o vereador Humberto Belgues (PSDB) declarou R$ 644 mil. Em quatro anos os negócios do parlamentar mais que duplicaram, porque em 2008 ele declarou bens da ordem de 298 mil. O parlamentar Márcio da Cunha Mendonça, o Marcinho Bocão (DEM), esse ano declarou R$ 45 mil. Já em 2008 a sua declaração foi de R$ 9 mil. A última, e, surpreendente, declaração é da vereadora Rita de Cássia (PP), que em 2012 e 2008 afirmou não ter bens a declarar.

Os vereadores Aliézio Mendonça (PP), Marcos Botelho (PR) e Saulo Borges (PTB) não serão candidatos a nenhum cargo eletivo em 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário