terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nome da nova escola causa desavença entre Executivo e Legislativo

Flávio Azevedo

Os nossos políticos ao invés de estarem planejando transformar a escola da Caixa D’Água numa referência em Educação, programando para esse espaço, inclusive, no turno da noite e fins de semana, cursos profissionalizantes, estão brigando por conta do nome que darão a unidade.

Explicando o que está havendo: o vereador Carlos André Barreto de Pina, o Maninho (PPS), deu o nome de Maurício Kopke (antigo e respeitado professor da nossa cidade) a essa unidade escolar (isso já foi votado e aprovado). Entretanto, existe um trabalho de bastidores para dois outros nomes: Clara Luiza Moraes e Maurício Hanna Badr.

Penso que a homenagem é justa nos três casos, mas de acordo com o Lei Orgânica do Município, quem dá nome aos prédios públicos é o Legislativo, logo, o decente e correto é que prevaleça a indicação do vereador Maninho (foto), que é integrante da base governista no parlamento municipal.

Em tempo: eu não tenho um bom trânsito com o vereador Maninho e acho que ele é um zero a esquerda. Contudo, ele é parlamentar e está dentro das suas prerrogativas. Por isso, que seja respeitada a sua indicação!

5 comentários:

  1. Você não precisava ter comentado que não gosta do vereador Maninho, é uma coisa que ninguém precisa saber...

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    1. Em Rio Bonito, João Paulo, você não se pode fazer deferência a nenhum político sem que seja taxado de puxa-saco ou interesseiro. Sendo assim, faço sempre questão de deixar claro o meu pensamento sobre o vereador em questão. Acredito que tenha ficado muito claro que eu não estou sendo pago para fazer esse comentário. A postura do parlamentar pode até não me agradar, mas a luz da Lei Orgânica do Município ele tem razão e deve ser respeitado. Um abraço, obrigado por acompanhar o meu Blog e opine sempre que quiser!

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  2. Bela homenagem a escolha do nome da escola: Maurício Kopke!

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  3. Pq é que vc acha o Vereador Maninho um "zero a esquerda"? Poderia se explicar melhor?

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    1. Alexandre, o vereador em questão já disse da tribuna do parlamento, em várias oportunidades, que me acha um jornalista de 5ª categoria (talvez ele tenha razão, quem sabe? rsrsrsrs). Mas no meu Blog, no meu jornal e nos meus programas de rádio, inverte-se esse papel, porque nesses espaços, a tribuna é minha e aqui eu digo o que eu quero – como ele faz na tribuna – sobre ele e qualquer outro.

      Quanto a classificação zero a esquerda, eu vou te dar uma resposta diplomática: “eu não concordo com a forma como ele conduz o seu mandato!”.

      Para mim Alexandre, as principais funções do vereador são:
      *Representar o povo cobrando do prefeito, ações que contribuam para o bem-estar da sociedade;
      *Fiscalizar para o povo, a forma como os recursos públicos estão sendo usados pelo prefeito;
      *Criar leis que tenham como fim, beneficiar a sociedade.

      Detalhe: distribuir cesta básica; pagar exames; comprar remédios; fazer excursões para hospitais do Rio de Janeiro (levando doentes); presentear eleitores com telha, tijolo, areia, cimento, tinta, carteira de motorista, entre outras coisas; não é o papel do vereador. O parlamentar tem que trabalhar para que a Prefeitura ofereça esses serviços, sobretudo aos mais carentes.

      Para mim, qualquer político que tenha essa ótica assistencialista de gestão é um zero a esquerda!

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