segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2012... É o fim dos tempos?

Flávio Azevedo - Reflexões

Em novembro de 2010 estreou nas salas de cinemas do país, o filme “2012”. Produzido pela Columbia Pictures, o longa faz referências a cultura Maia, quando, segundo a antiga civilização, eventos cataclísmicos aconteceriam em todo planeta. Na ficção, devido os bombardeamentos de erupções solares, o núcleo do planeta começa a aquecer a um ritmo sem precedentes, o que provoca o deslocamento da crosta terrestre. Esse fenômeno provoca um cenário apocalíptico, que vão desde a erupção do vulcão de Yellowstone, a grandes terremotos e monstruosos tsunamis. O mundo mergulha num verdadeiro caos.

Mas o que é fato e o que é lenda? Existe a idéia de um Calendário Maia (foto 2), que prevê uma mudança radical para o solstício de inverno (verão no hemisfério sul) de 2012, mais precisamente no dia 21 de dezembro. Para quem não sabe, existe também o I Ching, ou Livro das Mutações, um dos mais antigos textos clássicos chineses (eles ainda podem ser lidos) que também faz profecias para essa ocasião. Também teriam previsto algo dessa natureza para uma data semelhante, o mago Merlin; Sibyl, oráculo romano; Delfos, na Grécia; Web Bot Project (programa que faz previsões a partir de textos escritos na rede mundial de computadores) e outros.

Embora, muitos de nós possamos pensar que esses fatos não passam de falta de assunto para a indústria cinematográfica de Hollywood, convém refletir na previsão bíblica para o fim dos tempos. O formidável disso é que a Bíblia, com os seus cerca de quatro mil anos, não define dia e hora para o fim do mundo, embora ela garanta que isso vá acontecer. Na verdade, acreditando ou não em seus textos, todas as suas previsões já se cumpriram ou estão se cumprindo.

No livro de S. Lucas, capítulo 21, versos 25 e 26, por exemplo, nós encontramos a seguinte narrativa: “E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas”. Fala verdade, esses fenômenos naturais narrados por Cristo e descritos por Lucas, não semelhantes aos noticiários que temos acompanhado?

Já no capítulo 24 do livro de Mateus, as palavras de Jesus foram mais detalhadas. Diz assim: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras... Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes, pestes, terremotos... E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará... Porque surgirão falsos cristos, falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios... E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”.

Conta a história, que o dia 19 de maio de 1780, começou como outro, mas subitamente, em pleno dia, tudo escureceu. Os homens voltaram de seu trabalho. Crianças voltaram da escola. Ficou tão escuro que não se podia ver um papel branco em frente dos olhos e as velas voltaram a ser acesas. Cientistas procuraram uma explicação, porque não foi um eclipse. Porém, na noite seguinte outra surpresa: a Lua se tornou vermelha como sangue.

E teve mais. Na noite de 12 para 13 de novembro de 1833, houve uma chuva de meteoros como nunca foi vista. Um dos astrônomos de Harvard, WG Fisher, escreveu sobre o fenômeno. O francês Flammarion, disse que a densidade da chuva de meteoros comparou-se com os flocos numa tempestade de neve. Já Peter Millman, na revista The Telescope, de maio de 1940 calcula que o número de estrelas cadentes visíveis de um só lugar foi entre 10 mil e 200 mil por hora. Até os índios norte-americanos registraram o fenômeno nos seus calendários.

Apesar disso, são os fenômenos sociais que mais me chamam atenção. Inclusive, S. Paulo faz uma narrativa, que é impossível não acreditar que quando o texto foi escrito, ele não estava tendo uma visão da sociedade moderna. Na sua segunda carta a Timóteo, no capítulo três ele diz o seguinte: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficiência dela”. Concluindo, ainda tem uma advertência: “Afaste-se também desses!”.

Diante desses fenômenos naturais e humanos, Jesus disse aos seus discípulos no sermão profético (S. Mateus 24), que “então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória (v.30).

Consegue você também, ver coerência no texto bíblico? É certo que mundo caminha para o seu fim... E nós, estaremos preparados para essa ocasião?

Texto escrito em dezembro de 2010 e publicado no jornal Folha da Terra.

2 comentários:

  1. FLÁVIO,OBRIGADA PELA RESPOSTA GOSTEI MUITO DO SEU BLOG.LI A MATÉRIA INTEIRA.

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  2. Parabéns pelo seu artigo, ele vem deixando bem claro que a volta de Jesus está mais breve do que a maioria imagina. Jesus está as portas e quem não vem se preparando não terá muito tempo mais para se preparar para a volta de Jesus. Não sabemos quanto tempo temos de vida, se daqui a um mês estaremos vivo ou mortos nem quando Jesus voltará, por tanto, antes que um dos dois momentos chegue ( ou a morte nos leve, ou a volta de Jesus aconteça) só temos o tempo do hoje para conhecer o que Jesus tem reservado para cada um de nós.
    Como você mostrou quase todos os sinais da bíblia que Deus já vinha nos mostrando a muito tempo, já aconteceram, o que nos resta agora é pregar para que todos conheçam a palavra. Cristo não voltará enquanto houver pessoas que não conheçam a sua palavra.

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