sábado, 1 de outubro de 2011

É preciso agradecer!

Flávio Azevedo - Reflexões

Hoje (1º/10/2011) vejo um texto do meu amigo Gustavo Lopes, agradecendo a equipe do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), de Rio Bonito, por todos os esforços empreendidos na luta para salvaguardar a vida da sua, hoje, infelizmente, saudosa vovó, enquanto ela esteve internada por lá. Ele disse que a dor da perda e a saudade não podem apagar a gratidão àqueles que atenderam ela (a vovó).

O presidente da instituição, o advogado Luis Gustavo Martins, se manifestou e comentou as poucas vezes que alguém agradeceu o socorro que recebeu no HRDV. Mencionando, inclusive, que as críticas e reclamações são bem mais frequentes. Lendo o texto dos “Gustavos”, eu me lembrei uma história bíblica (Lucas 17.12 a 19), “os 10 leprosos”. Segundo a narrativa, Jesus Cristo curou esses doentes, mas apenas um retornou para agradecer e esse foi o único que se salvou!

“Entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano (povo inimigo dos judeus). E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E ONDE ESTÃO OS NOVE? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: LEVANTA-TE, E VAI; A TUA FÉ TE SALVOU”.

Em dezembro, em entrevista a este jornalista, o diretor do Faculdade Cenecista de Rio Bonito (Facerb), o professor Carlos Alberto de Moura Machado, o professor Betinho, fazendo uma análise dos jovens da atualidade, disse que “as novas gerações não estão sendo ensinadas, por suas famílias, sobre o valor das palavras “com licença!”, “por favor!”, “me desculpe!” e “MUITO OBRIGADO!”.

Isso é muito sério e merece uma profunda reflexão. Entretanto, parece ser uma deformidade social antiga, porque nos dias de Cristo, a ingratidão já existia!

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