sábado, 22 de janeiro de 2011

Construtoras darão 2 mil casas populares na Região Serrana


Enquanto o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana continuam aumentando — o mais recente balanço da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro registra 805 vítimas fatais, sendo 387 em Nova Friburgo, 323 em Teresópolis, 66 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, seis em São José do Vale do Rio Preto e uma morte em Bom Jardim —, um grupo de construtoras anunciou a união de forças para viabilizar a construção de 2 mil casas populares.

As empresas MRV, RJZ/Cyrela, Gafisa, PDG, Rodobens e Rossi, que integram o programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, do Governo Federal, selaram acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, para a construção das unidades nos sete municípios afetados pela tragédia (incluindo Areal, que não registrou mortos), para serem doadas às vítimas das enchentes. O anúncio oficial será quinta-feira, em encontro com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio Guanabara.

A parceria prevê que o governo do estado dê os terrenos e a infraestrutura. “Na próxima semana, vamos começar os trabalhos de topografia e sondagem no terreno da Fazenda da Laje, de cerca de 2 milhões de metros quadrados. Ele fica no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo, e foi desapropriado pela prefeitura”, afirmou o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, que esteve, sexta-feira, com Cabral, no encontro com os diretores das construtoras.

Segundo Pezão, a ideia é construir seis mil unidades habitacionais. “Também em Nova Friburgo, estamos em entendimentos com o proprietário de um terreno onde pretendemos erguer 800 moradias”, garantiu o vice-governador. Pezão disse ainda que vai se reunir na terça-feira com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, e o subsecretário-executivo de Obras do Estado, Hudson Braga, para tratar da construção de casas populares na Região Serrana.

Fonte: O Dia

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