segunda-feira, 26 de julho de 2010

Violência no trânsito e nos gabinetes

Rio de Janeiro – Jornal O Dia: Três pessoas foram atropeladas, no início da noite desta quarta-feira (21), em um ponto de ônibus na pista sentido Lagoa da Autoestrada Lagoa-Barra, em São Conrado, Zona Sul do Rio. De acordo com a polícia, uma das vítimas foi um idoso, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros dois feridos foram socorridos por bombeiros no local e encaminhados para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. O acidente, segundo a polícia, foi causado por um motorista que perdeu o controle do veículo e acertou o ponto de ônibus. Ele ainda não foi identificado.

São Gonçalo – Jornal O Fluminense: Um idoso de 67 anos morreu após ser atropelado por um veículo de passeio na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), próximo ao posto do Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário e Urbano (BPRv) da Polícia Militar, em Tribobó, SG, por voltas das 16h desta quarta-feira (21). O acidente ocorreu na pista sentido Niterói.

De acordo com o BPRv, Dilson Batista de Sá foi atingido por um Chevrolet Omega, de placa JFO-7030 (Rio de Janeiro), e morreu na hora. O motorista do carro, identificado como Adriano Dias da Silva, de 26 anos, fraturou o punho direito devido ao choque. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê. Ainda segundo a polícia, a via ficou parcialmente interditada por cerca de uma hora, causando grande congestionamento na região. O caso foi registrado na 73ª DP (Neves).

Rio de Janeiro – Site G1: Um racha entre dois carros num túnel interditado no Rio, que acabou com a morte de um rapaz de 18 anos. A vítima, filho da atriz Cissa Guimarães, estava no túnel andando de skate com amigos, e foi atropelado na madrugada de segunda para terça-feira, 20. Em depoimento, os jovens negaram que participavam de um pega.

Rio Bonito – Jornal FOLHA DA TERRA: O falecimento da aposentada Albertina Guimarães Antunes, 83 anos, vítima de um atropelamento na Rua Dr. Mattos, próximo a Padaria Rosa de Ouro (Centro), na tarde da última terça-feira (15 de junho), por volta das 18h, encheu o riobonitense de preocupação e indignação com o comportamento de algumas pessoas que saem às ruas para comemorar a vitória da Seleção Brasileira e até do time do seu coração. A aposentada foi atropelada por uma moto que trafegava em alta velocidade, com um casal que fugiu do local sem prestar socorro.

Já no bairro Boqueirão, uma colisão entre dois automóveis, após o jogo do Brasil, vitimou Leandro Rangel da Costa, 28 anos, que foi levado ao Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), onde chegou com traumatismo raquimedular (lesão na coluna cervical). Na manhã da última quinta-feira (17 de junho), Leandro foi transferido para o Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), de Niterói. Segundo testemunhas, o carro foi atingido na traseira por um motorista que estaria bêbado, que também teria sido atendido na emergência do HRDV e liberado em seguida.

A violência no trânsito e a falta de cordialidade dos motoristas, motociclistas, ciclistas e, às vezes, até do pedestre, não pode mais ser olhado como se não existisse. Aliás, o objetivo de elencar as notícias acima tem como objetivo, mostrar ao amigo leitor, que embora alguns não queiram admitir, a loucura da cidade grande já se instalou em Rio Bonito.

Enquanto aqueles que deveriam buscar soluções para a violência dão contornos políticos aos debates e discussões, os demais setores da sociedade acompanham – ou não – as indefinições e incertezas, como se nada estivesse acontecendo. A criação do cargo de Agentes de Trânsito, por exemplo, tema que se transformou numa novela, só acontece porque a sociedade civil organizada, na figura das suas instituições, por desinteresse ou desconfiança, não participa dos debates relacionados ao assunto. Por outro lado, penso que a ausência do poder Judiciário na mesa de discussões contribui para que nada aconteça.

Porém, nós também gostaríamos destacar o comportamento de adolescentes e jovens. Mimados por pais irresponsáveis e inconsequentes, eles transitam com os seus carros e suas motos – presentes que pretendem compensar a flagrante falta de atenção e diálogo – como se fossem inatingíveis. Indivíduos que aprenderam a valorizar mais o ‘ter’ do que o ‘ser’. Às vezes, crianças de 11, 12, 13 anos, dirigem máquinas letais para o próprio condutor. E como resolver esse problema? Simples, trabalhando, discutindo e, principalmente participando, mas tudo sem partidarismo politicagem.

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